Como será o “morar” nos próximos anos? O que será levado em consideração ao projetar e mobiliar ambientes? Para tentar responder estas e outras perguntas, separamos algumas tendências de comportamento que já estão, ou que em breve estarão, influenciando a construção, o design e a decoração.
1. Refúgio emocional
Diante de todas as adversidades externas, a casa, hoje, representa muito mais que um abrigo físico: ela está passando a ser um refúgio emocional, onde nos sentimos seguros, confiantes, amados e esperançosos. Por isso, a preocupação com o conforto, organização e privacidade estão em alta, com a busca de espaços otimizados e bem planejados, mesmo quando compactos.
2. Conforto acima de tudo!
Impulsionada pela pandemia, a vontade de estar confortável em casa ganhou força máxima no último ano. Investir em boas roupas de cama, sofás e móveis não é mais apenas luxo, é uma verdadeira necessidade.
3. Fluidez
O mobiliário, cada vez mais, é flexível, fluido e funcional, com formas arredondadas e modulares. A tendência são espaços harmoniosos, com facilidade de circulação e aconchego.
4. Valorização do “toque” e do “estar junto”
Dois anos praticamente afastados do convívio social reacenderam o desejo do “toque”, do “sentir”. Logo, as texturas estão em alta, com destaque para as tramas artesanais. A convivência entre gerações da mesma família também foi uma (ótima) consequência da pandemia, unindo mais as famílias na mesma casa.
5. Conforto casa com tecnologia
O aconchego é primordial! E para alcançá-lo, é cada vez maior a busca por elementos digitais e de inteligência artificial, que ajudem a proporciar conforto e mais tempo livre.
6. Espaço dentro do espaço
Casas com planta aberta ainda são tendência, mas a possibilidade de modular espaços vem ganhando força, com o objetivo de maximizar o espaço dentro do próprio espaço. A privacidade, mesmo que apenas em alguns períodos do dia, é conquistada com paredes modulares e portas deslizantes, por exemplo. E a versatilidade e assertividade nos móveis é uma maneira funcional, criativa e sustentável de criar novos espaços dentro de casa.
7. Só o essencial!
Nada de excessos! A tendência é valorizar o útil, a história... por isso, casas mais próximas da natureza, imóveis antigos e “tiny houses” estão em alta, por todos aqueles que buscam uma vida mais minimalista e essencial. O mobiliário com ar e cores “retrô” também ganha força, impulsionado pelo sentimento nostálgico dos anos 80 e 90.
8. Minha casa, meu resort
Materiais naturais e os recursos biofílicos (plantas e elementos naturais) mostram que as pessoas desejam casas com exteriores cada vez mais parecidos com resorts, para relaxar e aproveitar os momentos. Mobiliar áreas externas, inclusive sacadas gourmet, é uma tendência que veio para ficar, assim como os jardins verticais e de inverno, que trazem bem-estar e leveza, e grandes janelas e portas, que deixam o ar e a luz entrarem.
9. Eu, eu mesmo!
Apesar da tendência de união, muitas pessoas estão desejando morar sozinhas, em busca de conforto e tranquilidade. Casas e apartamentos para apenas uma pessoa, como os flats ou kitnets, estão em alta, exigindo móveis compactos e funcionais.
10. Seja você mesmo
Padronização não é o forte da atualidade... o momento é de abraçar as diferenças e ser quem você é, morar onde você deseja, ter as coisas que te fazem sentir bem, viver ao seu modo.
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